Porquê "Redes ao quadrado"?

A forma física da rede da baliza e a posição de Guarda-Redes, onde tudo o que acontece é elevado ao quadrado... Os sucessos e os fracassos! As alegrias e as frustrações! O esforço e a dedicação! A entrega e a paixão!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Salário de Donnarumma sobe para um milhão de euros anuais

O jovem guarda-redes Gianluigi Donnarumma, do Milan, está a protagonizar uma ascensão meteórica na carreira. Depois de assegurar a titularidade na baliza rossonera, terá a folha salarial revista.

O clube milanês vai aumentar substancialmente o ordenado de Donnarumma, que passará a auferir um milhão de euros anuais, contrastando com os 160 mil euros que recebe atualmente.

Este aumento prevê também um prolongamento da ligação do guardião de 16 anos ao Milan. O novo dono das redes de San Siro vai assinar até 2019, visto que os menores de idade estão restringidos a contratos de três anos.

Donnarumma leva quatro jogos com a camisola do Milan, esta época, ultrapassando Diego López e Abbiati na hierarquia de guarda-redes do clube.

Fonte: A Bola online

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Guarda-Redes: O Monstro da Psicologia

Um jogador de futebol não é feito apenas de técnica e tática! Por diversas vezes, o poder psicológico torna-se muito mais importante que os aspetos técnicos ou táticos exigidos pelo treino e pelo jogo. Será, talvez, na posição de guarda-redes que essa característica psicológica mais se acentua, pelo facto de o guarda-redes estar sujeito a pressões e tomadas de decisão distintas dos restantes jogadores.

Deste forma, a performance do guarda-redes está diretamente relacionada com determinados requisitos psicológicos, como por exemplo a capacidade volitiva (tomada de decisão, disponibilidade para o esforço, preserverança); capacidade de atenção (concentração, intensidade); função cognitiva (capacidade percetiva, capacidade de raciocínio, capacidade de imaginação e memória) e capacidade psicossocial (capacidade de cooperação). Como a nossa capacidade de captar muita informação é limitada, devemos concentrar na informação mais relevante, o que nos leva a destacar a concentração como uma capacidade com elevada importância na performance desportiva e em particular, dos guarda-redes. Um guarda-redes mais concentrado será um guarda-redes com melhores condições para ler e antecipar o estímulo do adversário e, também, dos seus companheiros de equipa, o que levará, certamente a uma melhoria no seu rendimento.

Para Voser et al. (2006), o guarda-redes deve ter uma grande capacidade de concentração estando a todo o momento focalizado nas situações de jogo, deve ser corajoso para enfrentar qualquer dificuldade que surja no jogo, deve ser um líder, demonstrando-o na capacidade de comandar os colegas e de se assumir como o organizador da defesa, deve demonstrar tranquilidade nas suas acções transmitido desta forma confiança para os restantes colegas e deve ter iniciativa não esperando pelas acções do adversário, mas antecipando aquilo que estes irão fazer. O mesmo autor refere também que para se tornar um bom guarda-redes, além de qualidades físicas, técnicas, e psicológicas excepcionais e de muito treino, deverá ter como características intrínsecas: dedicação, humildade, vontade de aprender, personalidade, perseverança e muitos outros adjectivos que se preconizam no atleta que decide ser guarda-redes.

Torna-se assim fundamental que no processo de treino sejam fornecidos estímulos positivos, feedbacks e abordagens cognitivas que reforcem e estimulem a busca pelos objetivos para que a motivação e a concentração nas tarefas seja maior.

Serpa (2006) refere que as intervenções psicológicas no desporto visam contribuir para o desenvolvimento de capacidades e estratégias psicológicas que ajudem o atleta a aproximar-se do potencial numa lógica de treino em que se integrem todas as dimensões do desempenho.

Posto isto, é crucial o papel do treinador de guarda-redes na moldagem destas características psicologicas que cada vez mais surgem como fundamentais no desempenho dos guarda-redes, tanto em situação de treino como de jogo!

MUITA FORÇA (NA MENTE E NO CORPO) E MUITAS DEFESAS!

sábado, 14 de novembro de 2015

Casillas: 100 jogos sem sofrer golos na seleção

1.º GUARDA-REDES A CONSEGUIR TAL FEITO

Iker Casillas tornou-se no primeiro guarda-redes a atingir os 100 encontros sem sofrer golos pela seleção espanhola, nos 165 que já leva.

«É muito bom para qualquer guarda-redes, mas sobretudo para a equipa», disse o guardião espanhol do FC Porto, no final do jogo.

Ao ser titular pela Roja, Casillas igualou Astafjevs como jogador europeu com mais internacionalizações, como aqui lhe demos conta e pode recordar.

Casillas estreou-se pela Espanha em junho de 2000, num duelo frente aos suecos, que os espanhóis empataram. Guardiola marcou o golo de Nuestros Hermanos.

Fonte: zerozero.pt

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Keylor Navas bate recorde com 113 anos

O guarda-redes do Real Madrid entrou, esta terça-feira, para a história do clube e da Liga dos Campeões, alcançando recordes de imbatibilidade ímpares.

O jogo contra o Paris SG, em casa, ditou um número histórico para Keylor Navas, que não sofreu nenhum golo desde a sua estreia na Champions, a 26 de novembro de 2014. Assim, o guardião leva já 540 minutos com as suas redes intactas, o que é histórico na prova, já ninguém tinha conseguido mais de 529 minutos sem ser batido ao estrear-se na Liga dos Campeões.

A cumprir a segunda época com a camisola do Real Madrid, Keylor Navas começa a ganhar o seu espaço na equipa, assegurando o lugar deixado por Casillas.Por outro lado, Navas é o primeiro guarda-redes do Real Madrid a somar nove jogos oficiais em casa sem ser batido, algo que nunca aconteceu nos 113 anos do clube. O guardião merengue não sofre um golo em casa, em partidas oficiais, desde 15 de janeiro de 2015, um jogo contra o Atlético Madrid, em que Fernando Torres abanou as redes do costa-riquenho por duas vezes.

Fonte: zerozero.pt

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Treino: Do Específico ao Integrado - Gonçalo Lopes

A análise do treinador de guarda-redes em jogo: mais complexo do que parece...

Ainda que o treino seja uma parte específica de um processo complexo, este é parte integrante e nunca indissociável ao jogo e vertente competitiva. É nele que trabalhamos para o rendimento ou para o aperfeiçoamento, conforme a idade em que estejamos a trabalhar. Contudo, e sabendo de boa parte do que se deve analisar a nível técnico ou táctico em treino, poucas vezes falamos de qual é a abordagem/análise feita durante um jogo por parte de um treinador de guarda-redes.

Normalmente, admite-se no senso comum que quem analisa o jogo é o treinador principal, bem visível nas mais diversas imagens televisivas, e restantes adjuntos mais proximais do mesmo, que com a tecnologia também são bem observáveis com instrumentos de comunicação que lhes permite falar com outros observadores de jogo espalhados em zonas estratégicas do estádio, tendo em vista a análise mais detalhada possível em função de determinados parâmetros.

Assim sendo, e com tanta gente visionada, onde anda o treinador de guarda redes? Muito mais raras vezes o mesmo é mostrado. Sabemos por antecipação que para uma boa análise de qualquer jogo é apropriado estar num local com boa visibilidade. Muitas vezes isto não acontece, podendo o mesmo estar num banco anexo, o que dificulta a missão. Se não constar na ficha de jogo, pode ganhar alguma vantagem, podendo ocupar um lugar na bancada. Mas esta ideia é um bocado relativa em função do real conteúdo deste artigo: o que é que na realidade o treinador de guarda redes avalia?

E agora sim, podemos afirmar que é mais complexo do que parece. Num olho não clínico, parece óbvio que um treinador de guarda-redes deve ter como único e exclusivo foco a tarefa e comportamentos do seu guarda redes. Esta é uma das tarefas, mas não é a única. Para além dos comportamentos do guarda-redes é importante que, um treinador de guarda-redes que esteja totalmente integrado, deve ter também como funções a análise dos comportamentos defensivos da sua equipa, leia-se organização defensiva, nomeadamente o seu bloco mais recuado. E daqui advém a complexidade da nossa análise: para além de observar o seu guarda-redes, o treinador de guarda-redes deve ainda observar o bloco defensivo, comportamentos defensivos, local da bola, se o portador da bola tem oposição ou não, etc... e, focado, não se deve levar pelas emoções do jogo, podendo correr o risco de um momento para o outro... estar a ver o jogo como um simples adepto. É preciso total foco, concentração, níveis de activação altos e também alguma experiência que se vai ganhando, tal como os jogadores, jogo a jogo.

Em suma, este artigo pretende realçar que o trabalho de um treinador de guarda-redes tem mais variáveis do que ao início parece ter. Contudo, esta é uma análise muito própria, podendo outros treinadores de guarda-redes concordar, discordar, acrescentar variáveis de análise ou outros conteúdos pertinentes nesta questão, pois o que queremos sempre mas sempre é chegar à integração.

Fonte: A Última Barreira - Gonçalo Lopes