Quando no dia 26 de novembro de 2006 Rui Patrício defendeu uma grande penalidade no dia em que Paulo Bento o lançou às feras na Madeira frente ao Marítimo estava apenas a dar o mote para aquilo que viria a ser a sua carreira até este momento. Forte personalidade entre os postes, assumindo uma enorme presença perante os adversários que o enfrentam na marcação de castigos máximos.
Ontem, diante do CSKA, a defesa perante o remate de Doumbia foi apenas mais um episódio recorrente de um homem que se tornou já especialista a travar grandes penalidades. Acrescente-se a esse facto o peso que a estirada poderá vir a desempenhar no final da eliminatória. É verdade que o Sporting parte para a Rússia em vantagem, mas o resultado não é confortável e, na hora das contas finais, Rui Patrício poderá vir a ser ovacionado como um dos heróis da passagem à fase de grupos da Champions.
A estatística não deixa, de resto, grandes dúvidas relativamente à boa performance do guarda-redes leonino, conforme se pode ver na infografia em anexo.
Dos 39 castigos máximos que teve de enfrentar em jogos de caráter oficial ao serviço do Sporting – não estão contabilizados os jogos da Seleção nem os desempates –, Rui Patrício travou onze remates e impôs a sua presença em dois tiros que foram para fora.
Fonte: Record online
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